Miguel Anxo Bastos

Palestra de Miguel Anxo Bastos proferida em Outubro em Braga, agora disponível online.

A transformação tecnológica ameaça o monopólio estatal sobre o conhecimento e a educação.

Uma sociedade libertária poderia assentar melhor nas bases do conservadorismo clássico europeu, anti-estatista e comunitário, do que nas bases liberais, que tendem a legitimar e expandir o Estado moderno e centralizador.

A fragmentação política em estados pequenos favorece a liberdade económica e civil. A menor dimensão torna a intervenção estatal mais visível e custosa, incentiva o livre comércio, dificulta a censura e promove a concorrência fiscal e a inovação.

Na Galiza, como em muitos outros sítios, há uma forte desconfiança popular contra grandes distribuidores. persistem críticas às margens de lucro, independentemente de venderem caro ou barato.

O nacionalismo, antes visto como força de progresso e coesão, perdeu prestígio após as guerras do séc XX. No entanto, pode ser uma fonte de fortalecimento da comunidade, e um limite ao poder e excesso estatal.

O sistema de relações internacionais, apesar de anárquico, demonstra como a ordem, a cooperação e as regras podem surgir na ausência de um estado central.

Muitos propõem o estado mínimo centrado apenas em justiça e segurança, mas o conceito enfrenta problemas práticos de definição, implementação e aceitação social e política.

O pensamento político de Rothbard é fruto da síntese da Escola Austríaca de Economia e da tradição libertária dos postulados teóricos da Old Right norte-americana.

A anarquia já existe no âmbito político e é razoavelmente estável.