A democracia pode ser uma doença autolimitada, tal como a própria civilização parece ser. Existem paradoxos gritantes na sua filosofia, incluindo alguns deles com um toque suicida.
Paulo Jorge Cruchinho
Artigos e Ensaios
O poder não se baseia em nada para além do consentimento das pessoas que se submetem.
Em “The Making of the State” (A Formação do Estado), a Prof. Modugno mostra que, mesmo nos momentos iniciais da génese do Estado, historiadores e estudiosos compreendiam que se tratava de algo novo e diferente e que o Estado é fundamental para o que hoje chamamos de “modernidade”, definida pelo poder avassalador dos Estados.
O princípio da não agressão é frequentemente ridicularizado por ser abstracto e irrealista. No entanto, é possível viver no mundo real seguindo este princípio, algo que Murray Rothbard demonstrou usando a lógica e o raciocínio claro.
As classes dominantes insistem que um país com um governo democrático é também um país livre. No entanto, as democracias também podem ser tirânicas e despóticas. Afinal, em última análise, uma democracia é dois lobos e uma ovelha a votar sobre o que vai ser o jantar.
O que é que torna uma sociedade libertária libertária? Certamente, é preciso começar – como fez Murray Rothbard – não só com o princípio da não agressão, mas também com a protecção inequívoca dos direitos de propriedade privada.
O libertarianismo é uma grande parte do que é actualmente conhecido como liberalismo clássico – a influente ideologia do livre mercado do século XIX, cujos efeitos e legado ainda se fazem sentir hoje em dia.
A economia moderna mainstream baseia as suas teorias no utilitarismo. Murray Rothbard, por outro lado, via o direito económico como baseado no direito natural.
A secessão, que está no cerne da livre iniciativa e da autodeterminação, é desde há muito sinónimo de libertarianismo, remontando pelo menos a Lysander Spooner. No século XX, Frank Chodorov continuou esta tradição, e nós devemos continuar a fazer o mesmo hoje.
Os burocratas prosperam na ineficiência, perseguindo incessantemente o seu próprio crescimento e prestígio. Enquanto o mercado persegue o lucro através da eficiência, o governo perpetua conflitos e redistribuição, defraudando o público sobre os seus reais custos e benefícios.
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Tu ne cede malis, sed contra audentior ito
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