Por vezes as pessoas — mesmo outros economistas — ficam incrédulas com o facto de os austríacos negarem a possibilidade de comparações de utilidade interpessoal.
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A democracia pode ser uma doença autolimitada, tal como a própria civilização parece ser. Existem paradoxos gritantes na sua filosofia, incluindo alguns deles com um toque suicida.
Neste memorando de Fevereiro de 1957, Rothbard expõe algumas reflexões sobre os fundamentos aristotélicos da utilidade marginal e a teoria económica austríaca.
A economia moderna mainstream baseia as suas teorias no utilitarismo. Murray Rothbard, por outro lado, via o direito económico como baseado no direito natural.
Thomas Hill Green, filósofo do século XIX, defende que o Estado deve facilitar a cidadania virtuosa, contestando o direito natural de Locke. Ele vê o Estado como necessário, embora sua argumentação apresente lacunas evidentes.
Ralph Raico explora as diferenças entre libertarianismo e conservadorismo, passando pela sua tentativa de reconciliação através do “fusionismo”. Discutindo as contribuições intelectuais de figuras como Frank S. Meyer e M. Stanton Evans, critica ainda as habituais confusões de termos como “conservador” e “liberal” e analisa as noções de tradição e moralidade nos dois movimentos.
A economia enfrenta complexidades únicas diferentes das outras disciplinas, especialmente devido à natureza não previsível das interacções humanas, exigindo abordagens distintas em vez de analogias simplistas com as ciências físicas.
A escola austríaca reconhece que a análise económica é intemporal e a antiga história de “O Homem Pobre de Nippur” constitui um excelente exemplo. Da preferência temporal à estrutura de produção, muitas lições estão contidas nesta história.
A teoria libertária defende a punição proporcional ao dano causado à vítima, tendo como prioridade a restituição. Uma perspectiva de justiça contrastante com o sistema actual.
A verdadeira essência do libertarianismo permanece distorcida e mal compreendida, desarticulada na batalha retórica, confundida por entre anarquismos e estatismos.