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O regime do Estado Novo em Portugal, sob António de Oliveira Salazar, foi elogiado por alguns liberais clássicos por alegadamente ter salvo a nação do socialismo. No entanto, para todos os efeitos práticos, foi efectivamente um governo socialista.

O dogma fundamental de todas as marcas do socialismo e do comunismo é que a economia de mercado ou o capitalismo é um sistema que fere os interesses vitais da imensa maioria das pessoas para o benefício exclusivo de uma pequena minoria de fortes individualistas.

Hayek reflecte sobre a importância do sistema de preços como coordenador das acções humanas, elaborando como a interferência governamental distorce esse mecanismo vital e também acerca dos perigos do socialismo para a sociedade.

A ciência económica enfrenta hostilidades pela sua neutralidade e complexidade. Tanto o Marxismo como o Historicismo negam a sua validade, levando a consequências políticas e sociais desastrosas. No entanto, o Intervencionismo, visto como um meio-termo, resulta também inevitavelmente em totalitarismo, pois igualmente rejeita a lógica económica fundamental.

Mises vê o socialismo como o “controlo estatal dos meios de produção”; Hoppe amplia a definição para “violação institucionalizada da propriedade privada”. Uma análise de Rui Botelho Rodrigues.