O Estado Social deveria ser um sinal da existência de uma sociedade «compassiva», que cuida de todos. No entanto, essa «compaixão» resultou na proliferação de patologias sociais que minam a própria civilização.
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As pessoas comuns sofrem com energia cara e apagões, enquanto os regimes governantes da Europa apostam cada vez mais na energia «verde», que é pouco fiável.
Quando se fala de «justiça social», não se fala de justiça em qualquer forma histórica, mas sim de um estado imaginário em que o Estado impõe uma visão progressista da igualdade. F.A. Hayek escreveu que «justiça social» é «totalmente desprovida de significado ou conteúdo».
Os socialistas sempre tentaram esconder a verdadeira natureza do socialismo, apresentando-o como um mecanismo de promoção da liberdade quando, na verdade, ele destrói a liberdade. O socialismo tem de ser desmascarado.
O crescimento económico da União Soviética, impulsionado por políticas de Estaline, foi rápido, mas insustentável. O resultado foi a inevitável escassez de bens essenciais e a estagnação na década de 1970.
O regime do Estado Novo em Portugal, sob António de Oliveira Salazar, foi elogiado por alguns liberais clássicos por alegadamente ter salvo a nação do socialismo. No entanto, para todos os efeitos práticos, foi efectivamente um governo socialista.
O dogma fundamental de todas as marcas do socialismo e do comunismo é que a economia de mercado ou o capitalismo é um sistema que fere os interesses vitais da imensa maioria das pessoas para o benefício exclusivo de uma pequena minoria de fortes individualistas.
Hayek reflecte sobre a importância do sistema de preços como coordenador das acções humanas, elaborando como a interferência governamental distorce esse mecanismo vital e também acerca dos perigos do socialismo para a sociedade.
A ciência económica enfrenta hostilidades pela sua neutralidade e complexidade. Tanto o Marxismo como o Historicismo negam a sua validade, levando a consequências políticas e sociais desastrosas. No entanto, o Intervencionismo, visto como um meio-termo, resulta também inevitavelmente em totalitarismo, pois igualmente rejeita a lógica económica fundamental.
Mises vê o socialismo como o “controlo estatal dos meios de produção”; Hoppe amplia a definição para “violação institucionalizada da propriedade privada”. Uma análise de Rui Botelho Rodrigues.