Imagina isto: uma população armada é como um letreiro gigantesco em néon a gritar: “Olhem lá, quem manda aqui somos nós! Não é o governo, não é a polícia, e muito menos o gangue de burocratas que inventam leis”. Sabes como é, a polícia não é mais do que uma versão de um gangue só que com crachás e mais poder. A única diferença? O governo deu-lhes um carimbo oficial que diz: “Tudo o que fizerem, desde rebocar o carro errado até invadir a casa errada, está tudo bem. É legal!”.
Pronto, agora são o gangue com mais pinta do pardieiro. Invadem a tua casa, levam o teu dinheiro e ainda te multam por resmungares. E, olha lá, se estás desarmado, basicamente estás a dizer: “Ai, eu confio no governo para me proteger, claro que sim. Eles nunca me enganaram antes, pois não? Polícia, venha daí o socorro, por favor, enquanto eu aqui fico de braços cruzados, a ver a novela, à espera que apareçam três horas depois de eu ser assaltado. Nem vou ligar para o 112, vou rezar!”. Génio, pá.
O problema é que, enquanto esperas, o ladrão já te esvaziou a casa, bebeu o teu vinho e ainda teve tempo para deixar uma gorjeta no balcão, só para te gozar. Talvez até tenha tirado um cafézinho na tua Nespresso para a viagem. Sei lá o que vai na cabeça dessa gente.
Agora, pensa nisto: uma população armada é como um grande e sonoro “NÃO!” ao governo. Quando tens uma arma, a conversa é outra. O tipo que pensa em invadir a tua casa já vai começar a fazer contas. “Espera aí, e se este gajo tiver uma arma? Se calhar levo um balázio no rabo antes de conseguir passar da porta!” Um ladrão não é estúpido. Ele vai sempre preferir roubar o tipo que está desarmado e vulnerável, a pensar que a polícia é o Batman e vai aparecer a qualquer minuto. Com uma população armada, o criminoso tem de pensar duas, três, quatro vezes antes de arriscar. E muitas vezes, o “pensar” é o suficiente para ele mudar de ideias e ir procurar outro tolo desarmado.
E sabes o que é ainda mais giro? Se o governo souber que toda a gente anda armada, vão começar a andar com um cuidado do caraças. Aqueles políticos que adoram fazer asneira e mandar leis absurdas para cima de nós iam pensar duas vezes. “Será que vale a pena enervar estes tipos? Será que vão começar a fazer reuniões de bairro com tochas e forquilhas? Ou pior, AR-15s?”. A realidade é esta: quando o povo tem armas, o governo tem medo. E com razão! Ninguém quer enfrentar uma multidão de cidadãos que não só têm opinião, como também têm uma caçadeira na garagem.
Agora, vamos lá àquela ideia genial de confiar na polícia. “A polícia está aqui para me proteger”, dizem alguns. Sério? Se calhar ainda acreditas no Pai Natal, não? A polícia está para te controlar, ponto final. Eles protegem, sim, mas é o governo. A tua segurança pessoal é só um detalhe secundário no grande esquema das coisas. Se fosse mesmo sobre te proteger, achas que precisariam de ir para as ruas em “carrinhas do pão” armados e armados em xerifes? Não, meu caro, eles estão ali para manter a ordem… deles. Para garantir que não mexes muito, que não fazes muitas perguntas, e que pagas as multas certinhas.
Imagina o seguinte: estás em casa, é tarde, e ouves um barulho estranho na sala. O que fazes? Ligas para a polícia, certo? Certo. E depois? Sentas-te e esperas que o ladrão siga o protocolo e fique ali, pacientemente, a tomar um chá, à espera que a polícia chegue. Claro que sim! Só que não. O gajo já te limpou a casa e ainda te deixou um post-it na porta da frente a dizer “Melhor sorte para a próxima”. Com uma arma, pelo menos tens uma hipótese de não ficar refém da boa vontade do criminoso. Porque sejamos realistas, a polícia chega quando já é tarde demais. O papel deles, muitas vezes, é só fazer o relatório depois de o crime estar feito. Eles são como aquele amigo que aparece na festa quando já acabou a comida e a bebida.
Uma população armada mete medo a quem merece ter medo. Criminosos pensam duas vezes antes de atacar, porque sabem que estão a arriscar mais do que umas jóias e um telemóvel velho. E o governo? Bem, o governo prefere lidar com cidadãos desarmados, obedientes, que só reclamam no café e nas redes sociais. Porque esses são fáceis de controlar. Mas quando tens uma população armada, tens uma população que sabe defender os seus direitos. É como ter uma apólice de seguro contra a tirania. Vais mexer com o povo? Boa sorte com isso.
No fim de contas, a moral da história é simples: uma população armada é uma população livre, difícil de oprimir e impossível de ignorar. E se o governo e os criminosos—que, muitas vezes, são quase a mesma coisa—souberem que tu tens como te defender, talvez pensem duas vezes antes de tentar lixar-te a vida. É como diz o ditado, mais vale prevenir do que remediar. E uma pistola na gaveta é a melhor prevenção que podes ter.
Porque se há coisa que o Estado teme mais do que qualquer outra, é um cidadão com uma arma e a cabeça no lugar.