Este ensaio desmascara vários mitos comuns sobre o libertarianismo: não é uma doutrina que promove isolamento social, hedonismo, ateísmo, ou desconsideração moral. Ao contrário, defende ferozmente a moralidade da liberdade individual e a cooperação voluntária.

A “parceria” entre governo e empresas beneficia certos grupos politicamente favorecidos, resultando em monopólios e subsídios. Invariavelmente, estas práticas levam a economias controladas e privilégios monopolistas.

Murray Rothbard discute a perspectiva libertária sobre a diferença entre “nação” e “estado”, destacando a reemergência das identidades nacionais após o colapso da União Soviética. Defende a fragmentação de estados-nação coercivos em comunidades voluntárias baseadas em consentimento, promovendo descentralização e soberania individual.

Hans Hoppe argumenta que os sistemas de saúde devem ser reformados eliminando todas as regulações governamentais. Apenas com a total eliminação de licenças e subsídios e a desregulação de seguros e produtos farmacêuticos poderemos ter esperança num futuro com saúde.

Rothbard resenha o livro “Freedom and the Law” de Bruno Leoni, que critica a criação de leis via legislação governamental, destacando a ameaça que representam à liberdade do indivíduo. Leoni propõe o retorno ao “judge-made law”, defendendo sua capacidade de limitar o Estado e assegurar a liberdade.

Os mercados suplantam o planeamento central na alocação eficiente de bens de capital e recursos. Toda a sociedade beneficia, ao contrário do que alegam os críticos do capitalismo.

“Acção Humana” de Mises é essencial não só para entender a teoria económica austríaca moderna, mas também como antídoto contra o progressivismo intervencionista e positivista de hoje que mina a liberdade humana. O livro defende a economia de mercado pura como meio para a prosperidade social e individual.