O regime do Estado Novo em Portugal, sob António de Oliveira Salazar, foi elogiado por alguns liberais clássicos por alegadamente ter salvo a nação do socialismo. No entanto, para todos os efeitos práticos, foi efectivamente um governo socialista.

As pessoas confundem capitalismo com corporativismo estatal clientelista, ignorando que o verdadeiro monopólio é criado e protegido pelo Estado, não pelas empresas. A costumeira insatisfação popular tem origem na iliteracia económica.

Seiscentos anos antes de Carl Menger escrever os seus “Princípios”, Tomás de Aquino já escrevia sobre o papel da avaliação subjectiva nas trocas económicas. O seu trabalho ajudou a lançar as bases para novos avanços na teoria económica.

O lucro monetário não é o único tipo de lucro, mas é essencial num mundo complexo. As habituais admoestações morais bem intencionadas traem uma visão ingénua da moralidade, que ignora as realidades da cooperação social alargada.

Como não existe um verdadeiro teste de mérito no “serviço” do governo aos consumidores, os burocratas decidiram que a métrica de sucesso é comandar um maior número de funcionários e um maior orçamento.

O Estado nacionalista cristão é aquele em que os governantes civis – durante algum tempo – consideram a Igreja como um aliado conveniente. No entanto, quando isso acaba, o Estado cristão transforma-se num Estado hostil àqueles que outrora foi concebido para proteger.